Domingo, dia 6 de outubro. A data pode ser registrada por milhares de moradores do Complexo do Lins e Grande Méier como o início de uma nova fase onde a paz pode vencer a guerra imposta pelo tráfico. É neste dia que as forças de segurança ocuparão, definitivamente, ao menos sete comunidades da região. O planejamento está praticamente pronto, mas as últimas reuniões que vão finalizar os detalhes da operação serão feitas esta semana.
Desde o início do ano, a Vip vinha antecipando que a área da Zona Norte furaria a fila para ganhar a sua Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e passaria a frente de outro conjunto de favelas que gera dor de cabeça para as autoridades: o Complexo da Maré. A retomada do território da Maré percorre os planos da Secretaria de Segurança Pública há pelo menos um ano e meio. Foi nessa época em que os setores de Inteligência começaram a mapear o território, identificar os criminosos e rascunhar uma das maiores operações que a polícia terá desde a ocupação do Complexo do Alemão, em novembro de 2010.
Polícia intensificou operações no Morro da Covanca, em Jacarepaguá, devido a informações de que bandidos do Lins estariam se refugiando lá
No entanto, devido ao tamanho e à complexidade para ocupar a Maré — que tem 15 comunidades e uma das maiores e mais perigosas quadrilhas —, o planejamento da ação da polícia foi ficando maior e mais demorado. Outro fator que fez com que a cúpula da Segurança invertesse a ordem das operações é a guerra entre facções rivais no Lins, que deixou nos últimos meses várias vítimas, e os moradores, em pânico.
Há três semanas, homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de unidades da região se revezam em operações para capturar bandidos do Complexo do Lins. Quinta-feira, militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) apreenderam em Cabo Frio, na Região dos Lagos, sete fuzis e prenderam sete criminosos. Um dos acusados, Maycon Luis Barbosa, fugiu do Lins.
Nos planos da Secretaria de Segurança, sete comunidades serão ocupadas nesta primeira fase da ação: Cachoeirinha, Cachoeira Grande, Amor, Gambá, Barro Vermelho, Barro Preto e Árvore Seca. Outras localidades no entorno devem ser ocupadas em outra ocasião. O aparato para a operação contará com caveirões do Bope, do Choque e de batalhões da região; helicópteros comuns e blindado do Grupamento Aéreo Móvel (GAM); cães farejadores, motos e viaturas. A Marinha dará apoio com veículos blindados e fuzileiros navais.
Unidade começa com sede definitiva
Além de passar a frente na fila da ocupação, a UPP Lins chega com uma novidade. Ao contrário das demais, que esperavam de um a dois meses para a inauguração de sua sede, a 35ª unidade do estado terá sua equipe formada imediatamente. O motivo é que a ocupação coincidiu com a formatura de uma nova turma de policiais, que passou a integrar os quadros da Polícia Militar no dia 20.
São 288 formandos, prontos para atuar nas comunidades. No entanto, a cúpula da Segurança Pública ainda não definiu o total de policiais nem o número de bases da nova UPP.
Criminosos já começam a fugir da área
Com a possibilidade de ocupação policial cada vez mais concreta nas comunidades da Zona Norte, cerca de 60 bandidos deixaram o Complexo do Lins rumo a um maciço na Covanca, em Jacarepaguá, onde montaram acampamento na mata e tentaram esconder arsenal.
Outro fator determinante para a decisão de ocupar o Lins foi a morte do subtenente do Bope Marco Antônio Gripp, na semana passada. O ‘caveira’ foi morto durante uma operação na mata do Morro da Covanca, quando tentava prender no local criminosos do Lins que estavam escondidos.
Desde o início do ano, a Vip vinha antecipando que a área da Zona Norte furaria a fila para ganhar a sua Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e passaria a frente de outro conjunto de favelas que gera dor de cabeça para as autoridades: o Complexo da Maré. A retomada do território da Maré percorre os planos da Secretaria de Segurança Pública há pelo menos um ano e meio. Foi nessa época em que os setores de Inteligência começaram a mapear o território, identificar os criminosos e rascunhar uma das maiores operações que a polícia terá desde a ocupação do Complexo do Alemão, em novembro de 2010.
Polícia intensificou operações no Morro da Covanca, em Jacarepaguá, devido a informações de que bandidos do Lins estariam se refugiando lá
No entanto, devido ao tamanho e à complexidade para ocupar a Maré — que tem 15 comunidades e uma das maiores e mais perigosas quadrilhas —, o planejamento da ação da polícia foi ficando maior e mais demorado. Outro fator que fez com que a cúpula da Segurança invertesse a ordem das operações é a guerra entre facções rivais no Lins, que deixou nos últimos meses várias vítimas, e os moradores, em pânico.
Há três semanas, homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de unidades da região se revezam em operações para capturar bandidos do Complexo do Lins. Quinta-feira, militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) apreenderam em Cabo Frio, na Região dos Lagos, sete fuzis e prenderam sete criminosos. Um dos acusados, Maycon Luis Barbosa, fugiu do Lins.
Nos planos da Secretaria de Segurança, sete comunidades serão ocupadas nesta primeira fase da ação: Cachoeirinha, Cachoeira Grande, Amor, Gambá, Barro Vermelho, Barro Preto e Árvore Seca. Outras localidades no entorno devem ser ocupadas em outra ocasião. O aparato para a operação contará com caveirões do Bope, do Choque e de batalhões da região; helicópteros comuns e blindado do Grupamento Aéreo Móvel (GAM); cães farejadores, motos e viaturas. A Marinha dará apoio com veículos blindados e fuzileiros navais.
Unidade começa com sede definitiva
Além de passar a frente na fila da ocupação, a UPP Lins chega com uma novidade. Ao contrário das demais, que esperavam de um a dois meses para a inauguração de sua sede, a 35ª unidade do estado terá sua equipe formada imediatamente. O motivo é que a ocupação coincidiu com a formatura de uma nova turma de policiais, que passou a integrar os quadros da Polícia Militar no dia 20.
São 288 formandos, prontos para atuar nas comunidades. No entanto, a cúpula da Segurança Pública ainda não definiu o total de policiais nem o número de bases da nova UPP.
Criminosos já começam a fugir da área
Com a possibilidade de ocupação policial cada vez mais concreta nas comunidades da Zona Norte, cerca de 60 bandidos deixaram o Complexo do Lins rumo a um maciço na Covanca, em Jacarepaguá, onde montaram acampamento na mata e tentaram esconder arsenal.
Outro fator determinante para a decisão de ocupar o Lins foi a morte do subtenente do Bope Marco Antônio Gripp, na semana passada. O ‘caveira’ foi morto durante uma operação na mata do Morro da Covanca, quando tentava prender no local criminosos do Lins que estavam escondidos.
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