O comando do 20º BPM (Mesquita) afastou de suas funções quatro policiais do Grupamento de Ação Tática (GAT) envolvidos em tiroteio na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, segunda-feira à noite, quando um menino de 14 anos foi baleado e seu irmão, de 11, desapareceu. Para auxiliar as investigações, a PM vai entregar à 56ª DP (Comendador Soares) as informações do GPS da patrulha que esteve no local.
Segundo o coronel Sérgio Mendes, comandante do 20º BPM, os quatro policiais ficarão afastados do GAT — equipe que realiza operações — enquanto durar a investigação Ontem, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) e o vereador Paulo Pinheiro (PPS) visitaram o irmão de Juan, atingido no ombro e perna esquerda, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. A pedido dos parlamentares, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) passaram a dar proteção ao garoto.No hospital, os deputados também ouviram o relato de um jovem de 19 anos, que levou três tiros na incursão e está internado, sob custódia da polícia, acusado de tráfico. Segundo Freixo, o rapaz, que negou ligação com o crime e disse trabalhar como comerciário há dois anos, contou que estava perto de Juan e seu irmão na hora em que eles foram baleados.O jovem disse que ele e o menino de 14 anos conseguiram correr, mesmo feridos, mas que Juan teria ficado caído. Quando o irmão voltou, o mais novo já não estava mais lá. “Ele contou que os tiros vinham de uma só direção, de baixo para cima. Todos foram atingidos pelas costas. O depoimento de rapaz é tão importante quanto o do irmão de Juan”, destacou Marcelo Freixo.
Segundo o coronel Sérgio Mendes, comandante do 20º BPM, os quatro policiais ficarão afastados do GAT — equipe que realiza operações — enquanto durar a investigação Ontem, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) e o vereador Paulo Pinheiro (PPS) visitaram o irmão de Juan, atingido no ombro e perna esquerda, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. A pedido dos parlamentares, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) passaram a dar proteção ao garoto.No hospital, os deputados também ouviram o relato de um jovem de 19 anos, que levou três tiros na incursão e está internado, sob custódia da polícia, acusado de tráfico. Segundo Freixo, o rapaz, que negou ligação com o crime e disse trabalhar como comerciário há dois anos, contou que estava perto de Juan e seu irmão na hora em que eles foram baleados.O jovem disse que ele e o menino de 14 anos conseguiram correr, mesmo feridos, mas que Juan teria ficado caído. Quando o irmão voltou, o mais novo já não estava mais lá. “Ele contou que os tiros vinham de uma só direção, de baixo para cima. Todos foram atingidos pelas costas. O depoimento de rapaz é tão importante quanto o do irmão de Juan”, destacou Marcelo Freixo.
Apontado como traficante
A nova testemunha contou ter sido socorrida pelo pai e que só foi apontado como traficante no hospital. “O único relato de que era é traficante é do policial que estava no hospital. É um relato frágil”, disse Marcelo Freixo, que vai encaminhar a família do jovem para buscar assistência jurídica na Defensoria Pública.
Os pais de Juan serão recebidos, segunda-feira, por integrantes do Programa de Proteção à Testemunha. “Se for de interesse da família, eles poderão ingressar no programa”, afirmou Marcelo Freixo.
A nova testemunha contou ter sido socorrida pelo pai e que só foi apontado como traficante no hospital. “O único relato de que era é traficante é do policial que estava no hospital. É um relato frágil”, disse Marcelo Freixo, que vai encaminhar a família do jovem para buscar assistência jurídica na Defensoria Pública.
Os pais de Juan serão recebidos, segunda-feira, por integrantes do Programa de Proteção à Testemunha. “Se for de interesse da família, eles poderão ingressar no programa”, afirmou Marcelo Freixo.
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