São regiões onde trabalhadores tentam criar seus filhos em meio a barricadas construídas com troncos de árvore e concreto nas ruas. Onde as cracolândias e suas mazelas se proliferam. E, dentro de territórios restritos, onde o comércio de maconha, cocaína e crack é feito aos gritos, em autênticas feiras-livres, sob a proteção de máquinas de guerra.
As imagens chocam ainda mais pela forma com que moradores têm que encarar o cotidiano de horror. A cena de bandidos armados sentados na porta de um bar lotado de caça-níqueis revela um pouco dessa intimidade forçada. “Nem olho. Ando sempre de cabeça baixa”, diz, resignada, uma moradora da Vila Aliança.
>> LEIA MAIS: Madureira continua a chorar
Os traficantes flagrados controlam comunidades dominadas ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Mas, para quem é obrigado a viver sob as ordens deles, não há qualquer distinção. “Eles estupram e matam os outros sem piedade”, lamenta um senhor que vive na Coreia.
Enquanto uma solução — seja ela através de uma UPP ou de outra ação do Estado — não se concretiza, os reféns do medo são obrigados a continuar se escondendo, baixando a cabeça e pedindo para jamais terem seus nomes revelados em reportagens.
Munido de fuzil, o filho do antigo chefão
As imagens do armamento ostensivo em Parada de Lucas remetem ao passado. Com um fuzil modelo G3 nas mãos, Rômulo Oliveira da Silva, o Furacão, de 18 anos, é filho do principal chefe do tráfico da história da comunidade e um dos fundadores da facção Terceiro Comando, José Roberto da Silva Filho, o Robertinho de Lucas.
As imagens chocam ainda mais pela forma com que moradores têm que encarar o cotidiano de horror. A cena de bandidos armados sentados na porta de um bar lotado de caça-níqueis revela um pouco dessa intimidade forçada. “Nem olho. Ando sempre de cabeça baixa”, diz, resignada, uma moradora da Vila Aliança.
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Enquanto uma solução — seja ela através de uma UPP ou de outra ação do Estado — não se concretiza, os reféns do medo são obrigados a continuar se escondendo, baixando a cabeça e pedindo para jamais terem seus nomes revelados em reportagens.
Munido de fuzil, o filho do antigo chefão
As imagens do armamento ostensivo em Parada de Lucas remetem ao passado. Com um fuzil modelo G3 nas mãos, Rômulo Oliveira da Silva, o Furacão, de 18 anos, é filho do principal chefe do tráfico da história da comunidade e um dos fundadores da facção Terceiro Comando, José Roberto da Silva Filho, o Robertinho de Lucas.
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