Equipes do Bope e outras unidades caçam traficantes que deceparam perna de PM
Um dia após o violento ataque de criminosos contra policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - que amputou uma perna do soldado Alexsander de Oliveira, de 26 anos -, o patrulhamento foi reforçado no Morro da Coroa, no Catumbi. Homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do 1º BPM (Estácio) e de outras sete UPPs vasculharam a favela o dia todo em busca dos acusados.
A ação não tem data para acabar. Sábado, a polícia localizou adolescente baleado no Hospital Souza Aguiar que teria participado do confronto. O ataque pode ter sido praticado por remanescentes da quadrilha de Valquir Garcia dos Santos, o Carré, chefão do tráfico do Morro da Coroa que fugiu para a Rocinha.
De acordo com a PM, a ação dos policiais foi correta. Eles foram acionados para checar denúncia de que três traficantes estariam vendendo drogas na esquina entre as ruas Agra Filho e Miguel Resende. No local, eles se depararam com homens que trocaram tiros e fugiram por um beco. Do alto da escadaria, os bandidos lançaram a granada.
Estilhaços feriram dois PMs, e uma mulher teria ficado com a audição prejudicada. Até a noite de ontem, o soldado Alexsander continuava em estado grave, e os médicos tentavam o possível para salvar a outra perna dele.
O policial, na UPP desde a inauguração, há quatro meses, é de Resende, no interior do Rio, e tem um ano e meio de carreira.
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