Finalmente o cenário da Mangueira voltará a ser uma beleza. A favela vai ganhar uma UPP a partir de junho. A poliçada está cheia de amor para dar, e a bandidagem já começou a vazar, apavorada
O Governo do Estado bateu o martelo e anunciou oficialmente ontem: o Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, será ocupado nos próximos dias pela polícia para a implantação de mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a 18ª da cidade. A nova unidade vai fechar o cinturão do chamado Maciço da Tijuca, que conta com UPPs nas comunidades do Turano, Salgueiro, Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João.
A ocupação da Mangueira será a primeira feita pelo Comando de Operações Especiais (COEsp) da PM. O novo comando - que terá um grande complexo construído num antigo quartel do Exército em Ramos - vai operar de forma inédita na pacificação de uma favela, usando cerca de 140 homens do Bope, além do efetivo da Companhia de Cães e do Grupamento Especial de Salvamento e Resgate (GESAR).
Marinha deve ajudar
O planejamento para a ocupação da Mangueira inclui ainda uma varredura na favela, feita por agentes de três delegacias da Polícia Civil, antes da data de entrada definitiva dos policiais. A previsão é de que a ocupação também conte com o apoio de quatro veículos blindados da Marinha, utilizados na retomada do Complexo do Alemão. No entanto, o plano ainda não foi concluído e poderá sofrer alterações.
‘Caveiras' treinam pesado para a missão
Para os caveiras do Bope, a missão de pacificação do Morro da Mangueira já começou. Além de fazerem diversos levantamentos sobre a comunidade - que incluíram operações nos dias 19 e 22 deste mês -, a rotina de pré-ocupação inclui uma série de treinamentos e planejamentos. Boa parte da equipe que vai operar na Mangueira participou das ocupações para as outras 17 UPPs.
Os ‘homens de preto' têm passado diariamente por uma série de atividades físicas e preparações específicas, como tiros e descidas de rapel, para aperfeiçoar seu condicionamento físico. Na sequência, eles fazem trabalhos em grupo com apoio psicológico e pedagógico, onde também avaliam as ocupações anteriores e recebem instruções sobre a comunidade onde vão operar. A tropa recebe ainda orientações sobre os cuidados que devem ter no trato com moradores e os objetivos da missão.
Parafernália completa na pacificação
O planejamento para a ocupação da Mangueira - favela considerada um dos grandes entrepostos do tráfico de drogas do Rio - prevê a utilização de boa parte do aparato do Unidade de Intervenção Tática do Bope, como os carros blindados e as retroescavadeiras, já apelidadas de "Transformers". Outro equipamento que deve fazer sua estreia em ações do tipo é o "caveirão aéreo" da PM: o super-helicóptero blindado adquirido para missões especiais.
Com uma população de mais de 10 mil habitantes, a Mangueira deverá ter outras duas comunidades também ocupadas pelos policiais: o Morro do Telégrafo e o Parque Candelária. A Secretaria de Segurança não informou se o vizinho Morro do Tuiuti também receberá pacificação dos militares.
O Governo do Estado bateu o martelo e anunciou oficialmente ontem: o Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, será ocupado nos próximos dias pela polícia para a implantação de mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a 18ª da cidade. A nova unidade vai fechar o cinturão do chamado Maciço da Tijuca, que conta com UPPs nas comunidades do Turano, Salgueiro, Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João.
A ocupação da Mangueira será a primeira feita pelo Comando de Operações Especiais (COEsp) da PM. O novo comando - que terá um grande complexo construído num antigo quartel do Exército em Ramos - vai operar de forma inédita na pacificação de uma favela, usando cerca de 140 homens do Bope, além do efetivo da Companhia de Cães e do Grupamento Especial de Salvamento e Resgate (GESAR).
Marinha deve ajudar
O planejamento para a ocupação da Mangueira inclui ainda uma varredura na favela, feita por agentes de três delegacias da Polícia Civil, antes da data de entrada definitiva dos policiais. A previsão é de que a ocupação também conte com o apoio de quatro veículos blindados da Marinha, utilizados na retomada do Complexo do Alemão. No entanto, o plano ainda não foi concluído e poderá sofrer alterações.
‘Caveiras' treinam pesado para a missão
Para os caveiras do Bope, a missão de pacificação do Morro da Mangueira já começou. Além de fazerem diversos levantamentos sobre a comunidade - que incluíram operações nos dias 19 e 22 deste mês -, a rotina de pré-ocupação inclui uma série de treinamentos e planejamentos. Boa parte da equipe que vai operar na Mangueira participou das ocupações para as outras 17 UPPs.
Os ‘homens de preto' têm passado diariamente por uma série de atividades físicas e preparações específicas, como tiros e descidas de rapel, para aperfeiçoar seu condicionamento físico. Na sequência, eles fazem trabalhos em grupo com apoio psicológico e pedagógico, onde também avaliam as ocupações anteriores e recebem instruções sobre a comunidade onde vão operar. A tropa recebe ainda orientações sobre os cuidados que devem ter no trato com moradores e os objetivos da missão.
Parafernália completa na pacificação
O planejamento para a ocupação da Mangueira - favela considerada um dos grandes entrepostos do tráfico de drogas do Rio - prevê a utilização de boa parte do aparato do Unidade de Intervenção Tática do Bope, como os carros blindados e as retroescavadeiras, já apelidadas de "Transformers". Outro equipamento que deve fazer sua estreia em ações do tipo é o "caveirão aéreo" da PM: o super-helicóptero blindado adquirido para missões especiais.
Com uma população de mais de 10 mil habitantes, a Mangueira deverá ter outras duas comunidades também ocupadas pelos policiais: o Morro do Telégrafo e o Parque Candelária. A Secretaria de Segurança não informou se o vizinho Morro do Tuiuti também receberá pacificação dos militares.
0 comentários:
Postar um comentário