PM, ex-policial e agente funerário sobreviveram
A milícia, ao que tudo indica, voltou a acertar contas com seus desafetos. Essa é a principal linha de investigação da polícia para o atentado que ocorreu na manhã de ontem, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio. O policial militar Jonas Neves de Abreu, de 50 anos, o ex-PM Cláudio Alves da Silva, 37, e o agente funerário Cláudio Pereira dos Santos, 44, tiveram o carro fuzilado por três homens na Rua Van Gogh. Mais de 20 tiros de fuzil e pistola foram disparados. Os atiradores fugiram. Os três alvos do ataque sobreviveram.
Pouco depois das 7h, o carro com as três vítimas parou em frente à casa do agente funerário. Em seguida, houve o ataque. As vítimas estão internadas no Hospital Salgado Filho, no Méier. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o sargento Jonas levou um tiro na barriga e um nas nádegas. O ex-PM ficou ferido na barriga e sofreu lesão no intestino. O agente funerário, que foi baleado nas costas, está com quadro de saúde estável. Segundo o comandante do 3º BPM (Méier), coronel Rui França, foram recebidas denúncias de que as três vítimas teriam envolvimento com grupo miliciano e transporte alternativo ilegal.
O agente funerário, que trabalha em Campo Grande, na Zona Oeste, tem contra ele cinco mandados de prisão em aberto, quatro deles por homicídio. Ele também é investigado por tortura, formação de quadrilha e tráfico de drogas. Já Cláudio Alves foi expulso da Polícia Militar no ano passado por porte ilegal de arma.
0 comentários:
Postar um comentário