sexta-feira, 6 de maio de 2011

Que coisa feia, hein, Lindo!



Bandidão do Bonde dos Palhaços é acusado de ser o ‘braço armado’ do tráfico na Maré e ainda tem um montão de bronca por sequestro-relâmpago nas costas
Apontado pela polícia como um dos principais responsáveis por sequestros-relâmpago no Rio e em Niterói, a carreira de crimes de Antônio Jacinto da Silva Neto, o Lindo ou Belo, terminou atrás das grades. Em uma ação precisa - realizada a partir da denúncia dos moradores da própria comunidade que era reduto do criminoso, o Parque União, no Complexo da Maré -, policiais da 22ª DP (Penha) prenderam Lindo quando ele iria visitar a filha recém-nascida em uma maternidade, segunda-feira à noite.
De acordo com a polícia, Lindo também teria ligação com um dos traficantes mais procurados do Rio, Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói, comparsa de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Apesar de ser especialista em sequestro-relâmpago, o suspeito também seria braço armado do tráfico do Complexo da Maré, de acordo com as investigações.
A partir da informação de que Lindo visitaria a filha, a polícia começou a fazer um levantamento em todas as maternidades do Rio e descobriu onde a mulher do acusado daria à luz. Por volta das 21h30 de segunda-feira, quando chegava ao hospital acompanhado de sua mãe para conhecer a filha, o criminoso foi cercado pela polícia.
Contra Lindo, havia dois mandados de prisão por roubo, de varas criminais do Rio e de Niterói. De acordo com as investigações, ele teria praticado pelo menos 15 sequestros-relâmpago desde novembro, principalmente na Ilha do Governador e na Região Oceânica de Niterói. O acusado foi reconhecido por várias vítimas, e a polícia acredita que ele esteja envolvido em outros crimes.
Era do ‘Bonde dos Palhaços'

Segundo investigações da Polícia Civil, Lindo atuava junto com grupo que se intitulava o ‘Bonde dos Palhaços' e que todos os integrantes tinham tatuagem em referência ao personagem do circo. A do preso, na perna, estava sendo coberta pela imagem de um peixe.
As investigações apontam ainda que ele mantinha as vítimas presas por até 10 horas, enquanto seus comparsas realizavam saques e compras com os cartões bancários. Depois, a pessoa mantida refém ainda era ameaçada a dizer se possuía bens materiais.

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