Os assaltantes chegaram a percorrer os vagões pelas portas internas da composição.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse nesta sexta-feira, em Sulacap, Zona Oeste, que vai propor à direção do Metrô Rio, concessionária do sistema metroviário, a elaboração conjunta de um plano de contingência para reforçar a segurança dos passageiros. Na noite desta quinta-feira, quatro homens armados praticaram um assalto dentro de uma composição da linha 1, entre as estações Praça Onze e Estácio,e levaram mochilas, dinheiro e telefones dos usuários. Polícia Civil do Rio já instaurou um inquérito para investigar o roubo. O delegado Luiz Alberto de Andrade, titular da 6ª DP (Cidade Nova), está ouvindo as vítimas e disponibilizando as imagens do álbum do arquivo da polícia para que sejam feitos o reconhecimento e o retrato-falado dos envolvidos no roubo.
Devido ao crime, a circulação de metrô da Central até a Saens Peña foi interrompida por cerca de 30 minutos. Segundo relato de passageiros, um dos criminosos atirou ao desembarcar na estação do Estácio dando início a um correria na plataforma.
Investigação

Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transporte (Agetransp) informou, nesta sexta-feira, que abriu um processo para acompanhar as investigações policiais de um assalto ocorrido na noite de quinta-feira dentro de uma composição do metrô que seguia pela linha 1 entre as estações da Praça Onze e Estácio.
A nota informa que o Centro de Monitoramento de Concessionárias da Agetransp registrou interrupção no serviço por volta de 21h em decorrência de um corte no fornecimento de energia. A retomada da circulação ocorreu às 21h50.
O Metrô funcionou normalmente na manhã desta sexta-feira. A Secretaria de Segurança Pública já tem a imagens das câmeras do circuito interno do metrô para dar prosseguimento às investigações. Policiais já estão atrás do bando.

A ação de quinta-feira causou pânico, e uma passageira, apavorada, chegou a se esconder entre a plataforma e os trilhos. A composição seguia em direção à Tijuca e ficou parada por cerca de 40 minutos. Quinze pessoas roubadas registraram queixa na 6ª DP (Cidade Nova), mas o bando atacou muitas outras.