Para os cristãos, maioria no país, o nascimento do menino Jesus é uma data sagrada, tempo de agradecer e unir a família. Mas para que o ‘pão de cada dia’ chegue à mesa dos brasileiros, até quem traz no nome uma homenagem ao filho de Deus não escapou de trabalhar durante o recesso. Foi o caso do sargento da PM Márcio André de Jesus, de 42 anos. Ele garante que faz a sua parte para honrar seu nome de batismo. “Auxiliei partos, tirei gente das ferragens em acidentes de carro, protegi inocentes da criminalidade e nunca matei ninguém”, assegura.
A semelhança com a divindade não para por aí. Assim como o ‘salvador’, Márcio André já teve uma experiência de quase ressurreição. “Fui encurralado por bandidos na favela da Mangueirinha, em 2008. Durante a noite, pensava na minha esposa e nas minhas duas filhas. Senti muito medo de morrer.” Orgulhoso, Jesus afirma: “Mais do que um nome, carrego uma missão. Tem a ver com o que eu faço e com quem sou”.
Sargento Márcio: “Mais do que um nome, carrego uma missão. Tem a ver com o que eu faço”
Outro caso é o de Maria de Jesus Ribeiro — ou ‘Jesus’, como gosta de ser chamada —, assessora da maior árvore de Natal do Rio, na Lagoa. “Trabalhar com a árvore potencializa a energia do Natal, pois é um símbolo de união e família”, diz Maria, que não se importou em trabalhar ontem. “Cuidando de um monumento de Natal, não tem jeito. Mas até que o dia está sendo bem tranquilo”.
Herdado da avó, Jesus reconhece que, em dias como hoje, o nome lhe rende piadas dos amigos. “Vamos dar parabéns para Jesus, só Jesus salva e vai com Deus, ou melhor, com Jesus foram alguns exemplos”, brinca ela, que apesar disso, o considera uma bênção de sua família. “É um nome muito positivo, me deu muita sorte para conquistar as coisas que eu queria e realizar meus sonhos”, acredita.
Mas nem todo mundo está assim tão satisfeito. Nascido no dia 24 de dezembro, o porteiro Natal Dias, de 41 anos, revela não gostar do nome escolhido pelo pai por sugestão do médico. “Não é nome de gente. Não tem nada a ver comigo. Se pudesse eu trocaria para outro mais comum, como Pedro ou Paulo”, reclama ele. Católico, Natal também escolheu um nome bíblico para o filho: “Samuel. Muito mais bonito que o meu. Mas, fazer o que? Meu pai não tinha bom gosto”, afirma ele, que aproveitou o período homônimo para fazer um ‘bico’. “Para mim, hoje é uma data como outra qualquer. O bom é que dá para reunir as pessoas que a gente ama”, pondera o porteiro
Dom Orani celebra a Missa do Galo: arcebispo abençoa a estátua de Jesus durante a celebração
Dom Orani preside missas no Natal
Tradição na igreja católica, todas as paróquias da cidade receberam as Missa do Galo e de Natal. Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, esteve às 19h na Catedral de São Sebastião, no Centro, e às 23h58 na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Todos os Santos, para celebrar a missa do Galo. Nesta quarta-feira, às 10h, a eucaristia também foi na igreja de São Sebastião, presidida pelo bispo auxiliar do Rio, Dom Pedro Cunha Cruz.
A semelhança com a divindade não para por aí. Assim como o ‘salvador’, Márcio André já teve uma experiência de quase ressurreição. “Fui encurralado por bandidos na favela da Mangueirinha, em 2008. Durante a noite, pensava na minha esposa e nas minhas duas filhas. Senti muito medo de morrer.” Orgulhoso, Jesus afirma: “Mais do que um nome, carrego uma missão. Tem a ver com o que eu faço e com quem sou”.
Sargento Márcio: “Mais do que um nome, carrego uma missão. Tem a ver com o que eu faço”
Outro caso é o de Maria de Jesus Ribeiro — ou ‘Jesus’, como gosta de ser chamada —, assessora da maior árvore de Natal do Rio, na Lagoa. “Trabalhar com a árvore potencializa a energia do Natal, pois é um símbolo de união e família”, diz Maria, que não se importou em trabalhar ontem. “Cuidando de um monumento de Natal, não tem jeito. Mas até que o dia está sendo bem tranquilo”.
Herdado da avó, Jesus reconhece que, em dias como hoje, o nome lhe rende piadas dos amigos. “Vamos dar parabéns para Jesus, só Jesus salva e vai com Deus, ou melhor, com Jesus foram alguns exemplos”, brinca ela, que apesar disso, o considera uma bênção de sua família. “É um nome muito positivo, me deu muita sorte para conquistar as coisas que eu queria e realizar meus sonhos”, acredita.
Mas nem todo mundo está assim tão satisfeito. Nascido no dia 24 de dezembro, o porteiro Natal Dias, de 41 anos, revela não gostar do nome escolhido pelo pai por sugestão do médico. “Não é nome de gente. Não tem nada a ver comigo. Se pudesse eu trocaria para outro mais comum, como Pedro ou Paulo”, reclama ele. Católico, Natal também escolheu um nome bíblico para o filho: “Samuel. Muito mais bonito que o meu. Mas, fazer o que? Meu pai não tinha bom gosto”, afirma ele, que aproveitou o período homônimo para fazer um ‘bico’. “Para mim, hoje é uma data como outra qualquer. O bom é que dá para reunir as pessoas que a gente ama”, pondera o porteiro
Dom Orani celebra a Missa do Galo: arcebispo abençoa a estátua de Jesus durante a celebração
Dom Orani preside missas no Natal
Tradição na igreja católica, todas as paróquias da cidade receberam as Missa do Galo e de Natal. Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, esteve às 19h na Catedral de São Sebastião, no Centro, e às 23h58 na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Todos os Santos, para celebrar a missa do Galo. Nesta quarta-feira, às 10h, a eucaristia também foi na igreja de São Sebastião, presidida pelo bispo auxiliar do Rio, Dom Pedro Cunha Cruz.
0 comentários:
Postar um comentário