Cordão e caderno mostram que jovens foram assassinadas na favela
Um cordão e um pequeno caderno de anotações reconhecidos semana passada por parentes de Andressa Oliveira, de 25 anos, deram à polícia e à família da jovem uma certeza cruel: a moça e sua amiga, a modelo Luana Rodrigues de Sousa, 20, foram mesmo assassinadas por traficantes da Rocinha.
A Divisão de Homicídios (DH) aguarda a conclusão de exames de DNA feitos nos ossos achados no local para finalizar o inquérito sobre o desaparecimento e morte das jovens. Mesmo assim, já foram decretadas as prisões dos cinco acusados pelos crimes, entre eles, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico da Rocinha.
Os pertences de Andressa foram encontrados com outros objetos e pedaços de ossos há cerca de 20 dias na localidade Dioneia, no alto da favela. Os investigadores acreditam que foi numa pequena clareira na mata que as jovens tenham sido executadas. Além do cordão e do caderno da amiga da modelo, foram recolhidos dois calçados femininos, um par de óculos e um tênis masculino. O material não foi reconhecido pela família de Luana.
As amigas desapareceram no dia 9 de maio, após serem chamadas por traficantes para dar explicações. Para o bando, Luana era o pivô do ‘derrame' de dois carregamentos de drogas apreendidos pela polícia. Uma das cargas estava em casa onde a modelo morou.
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