segunda-feira, 11 de julho de 2011

Polícia desbarata quadrilha que fazia escutas telefônicas não autorizadas

Grupo, liderado por um policial civil, era contratado por cônjuges que suspeitavam de traição e companhias que pretendiam descobrir segredos da concorrência


Rio - O policial civil José Maurício Bellini de Andrade, 39 anos, foi preso nesta segunda-feira por agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil no Bairro Peixoto, em Copacabana, Zona Sul do Rio. José Maurício é acusado de ser proprietário de uma empresa responsável por fazer escutas telefônicas clandestinas.A mesma operação prendeu outros três homens, ainda não identificados, que faziam parte da quadrilha e ofereciam os serviços de detetive nos sites www.gecidetetives.com.br e www.jmbinvestigacao.com.br. A empresa era contratada por cônjuges que suspeitavam de traição e companhias que pretendiam descobrir segredos da concorrência.
José Maurício foi localizado após três meses de investigação como parte da Operação Marimba. No apartamento dele foram apreendidos CDs, DVDs, um computador, documentos e R$ 8 mil, além de duas motocicletas - uma Suzuki V-Strom DL650 0 Km e uma Suzuki Burgman i, ambas sem placa. 

De acordo com os policiais, José Maurício é policial civil há 14 anos e era lotado na 13ª DP. Sua agência de detetives ficava na Avenida Nossa Senhora de Copacabana e operava há cerca de 5 anos. De acordo com as investigações, o criminoso contratava um técnico de telefonia que agia com carro da Oi e era o responsável pelos grampos. O preço pago pelos clientes era de R$ 2 mil por 15 dias de escutas telefônicas.
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