sábado, 4 de junho de 2011

Polícia Militar invade a Pedreira e manda seis pro além


Seis homens foram mortos na manhã de ontem, durante confronto com policiais militares, no Morro da Pedreira, em Costa Barros, subúrbio do Rio. A operação foi realizada com o objetivo de desarticular a quadrilha que torturou e matou o soldado Bruno Vinícius Saldanha, que era lotado no 19º BPM (Copacabana) e foi capturado na noite de segunda-feira, depois de seu carro parar por falta de combustível na Avenida Automóvel Clube, perto da localidade Final Feliz. A polícia ocupou 14 acessos às favelas da Pedreira, da Lagartixa e da Quitanda e o ‘cinturão' de segurança será mantido por tempo indeterminado.

Os policiais do 41º BPM (Irajá) e do 9º BPM (Rocha Miranda) tiveram apoio de homens dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope). Os PMs foram recebidos a tiros por traficantes e revidaram, iniciando intenso confronto, que assustou os moradores. Segundo informações de PMs, todos os mortos são bandidos, entre eles estaria homem identificado apenas como Marrudo, que seria um dos seguranças do chefe do tráfico na favela. Desde a prisão do Edimilson Ferreira dos Santos, o Sassá, quem comanda a favela é Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy.
Na ação de ontem foram apreendidos um fuzil calibre 7.62, cinco pistolas calibres nove milímetros, 45 e 450, muitas pedras de crack e 21 motos com problemas de documentação ou falta de pagamento. Dois carros roubados foram recuperados.
Levado para dentro da favela

O soldado Bruno Vinícius Saldanha era lotado no Serviço Reservado do 19º BPM (Copacabana). Segundo informações de policiais militares, Bruno investigava um caso na região quando seu carro ficou sem combustível, na Avenida Automóvel Clube, e ele teria saído para comprar mais. Ao retornar, surpreendeu dois homens que estariam revistando o veículo e o renderam. No interior da favela, os bandidos descobriram que Bruno era policial e o mataram com vários tiros.
Por enquanto, nada de UPP
Segundo o comando da PM, apesar de as favelas permanecerem ocupadas, não há planos para a instalação de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região.
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