sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Criminosos confessaram 16 sequestros-relâmpagos em diversos pontos do Rio: Ilha do Fundão, Duque de Caxias, Xerém e Petrópolis

A Divisão Antissequestro (DAS) apresentou nesta sexta-feira Manoel de Lima Fernandes, 48 anos, e Luiz Antonio de Jesus, 41, acusados de realizarem sequestros-relâmpagos no Rio. Os criminosos agiam em quatro pontos do Estado: Ilha do Fundão, Duque de Caxias, Xerém e Petrópolis.

A operação, em conjunto com a 105ª DP (Petrópolis), prendeu ontem, em sua casa em Campos Elíseos, Luiz Antonio. Já Manoel estava desde o dia 21 de novembro preso. Na época, ele foi preso com armas, drogas e mercadorias compradas com os cartões das vítimas. Eles estavam em liberdade condicional desde abril e já tinham anotações por assalto a mão armada e furto. Dez vítimas reconheceram os dois, que confessaram 16 crimes cometidos na Ilha do Fundão, no Centro de Petrópolis, Xerém e em Duque de Caxias, perto da Reduc.
Criminosos confessaram 16 sequestros-relâmpagos em diversos pontos do Rio

De acordo com a polícia, os criminosos sequestravam as vítimas, a maioria delas mulheres, por volta das 17h e seguiram para o Centro e Caxias, onde as libertavam apenas por volta das 21h e 22h. Enquanto rodavam com os sequestravam, um outro integrante pegava os cartões das vítimas e fazia saques, transferências e compras nos cartões de crédito. Uma mulher, identificada como Cristiana Silva Freitas, de 35 anos, foi presa em Petrópolis e posteriomente solta. Segundo investigações, ela emprestava o cartão para os bandidos depositarem o dinheiro roubado. Cristiana continua sendo investigada.

O grupo faturou entre R$ 20 e 25 mil nos sequestros, além das mercadorias compradas. Alexandre Ziehe, titular da 105ª DP, falou que os sequestrados eram ameaçados para não denunciarem os crimes. "Eles faziam uma pressão psicológica forte nas vítimas e determinavam que elas não fizessem os registros dos crimes, as ameaçando de morte", disse. Claudio Góis, titular da DAS, falou da importância da apresentação dos criminosos: "É importante divulgar essas pessoas para que outras vítimas denunciem".
Por:Prentice Morais
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