terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Polícia encontra dinheiro e documentos em casa de tio de contraventor

 

Policiais civis vasculharam a casa que está no nome de um tio de Helinho de Oliveira, suspeito de envolvimento com o jogo do bicho, e que está foragido, no início da manhã desta terça-feira. Na mansão, localizada na Barra da Tijuca, foram encontrados cerca de R$ 2 milhões escondidos em sacos no esgoto. Além de papéis de contabilidade destruídos, que também foram jogados no esgoto, e uma réplica de uma AK-47

Agentes da Corregedoria da Polícia Civil e da Coordenadoria de Recursos Especiais passaram a noite de ontem cercando a casa, avaliada em R$ 5 milhões, à espera de um mandado de busca e apreensão. Um dos advogados do presidente da escola de samba Grande Rio recebeu voz de prisão. Ele passou a noite dentro da casa e teria destruído documentos. A polícia chegou a quebrar partes do teto para procurar outras provas.

                      
Durante a manhã, o tenente da Polícia Militar João André Ferreira, lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP) da Polícia Militar, foi preso em sua casa, na Ilha do Governador, acusado de integrar uma quadrilha ligada à contravenção. Um mandado de prisão também foi expedido contra o capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, também do DGP, pelo mesmo motivo, mas ele não foi encontrado em seu apartamento, na Barra da Tijuca.

A ação, planejada pela subsecretaria de Inteligência da secretaria de Segurança Pública, com apoio da Corregedoria Geral Unificada (CGU) e da Corregedoria Interna da Polícia Militar, é um desmembramento da Operação Dedo de Deus.

Operação Dedo de Deus

No último dia 15, policiais apreenderam documentos na mansão de Helinho em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele era um dos alvos da operação realizada agentes da Polícia Civil.

Os policiais arrombaram o portão principal que dá acesso ao terreno da mansão e vasculharam o local, incluindo caçambas de lixo para ver se algo havia sido jogado fora rapidamente. Três veículos, um Corola preto, um Cross Fox e um Fusca, que estavam na garagem foram vistoriados.

A ação, batizada de "Dedo de Deus", visava cumprir 60 mandados de prisão e 139 de busca e apreensão. Luizinho Drumond, presidente da Imperatriz Leopoldinense e Helinho de Oliveira, presidente da Grande Rio são procurados pela polícia.
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