"Domingo sempre tem festa aqui, encerramos umas 20h. Estava todo mundo animado, de repente surgiu esse policial e deu um tiro no cara. Ele alegou que disparou porque o sujeito estava tentando lhe bater com uma garrafa e já chegou atirando", conta Carlos, revoltado, segurando a camisa de João Carlos, cheia de sangue e com dois furos.
O Comandante Leonardo Nogueira, responsável pela UPP, tem uma versão um pouco diferente do ocorrido. "Houve uma briga em que policiais foram chamados a intervir e, dessa confusão, uma pessoa foi baleada e levada para o Hospital Souza Aguiar. Nós ainda temos averiguações a serem feitas. A 17ª DP vai investigar. Uma pessoa tentou agredir o policial com uma garrafa. Estava acontecendo uma briga entre um homem e uma mulher. Não consegui apurar ainda se os tiros foram à queima-roupa. A mulher (Ana Paula de Oliveira Pinto) foi atingida por uma garrafa e também foi levada para o hospital", diz ele.
De acordo com o Comandante, João Carlos, que foi ferido com dois tiros no braço direito, tem seis passagens pela polícia. "Três por lesão corporal, uma por formação de quadrilha e duas por porte de drogas", afirma.
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