domingo, 24 de abril de 2011

o flagra violência da milícia no Rio


Enquanto isso em Brasília............
DEPUTADOS AUMENTAM SEUS PRÓPRIOS SALÁRIOS
O CONGRESSO NACIONAL, SE TORNA CADA VEZ MAIS UM BALCÃO DE NOJENTAS NEGOCIATAS
POLÍTICOS SÓ PENSAM EM SI PRÓPRIO. ENRIQUECEM VEGONHOSAMENTE, EM CIMA DA MISÉRIA DO POVO.....
AGORA AGUENTA!
SE O PAÍS NÃO FOR PRA TODOS, QUE NÃO SEJA DE NINGUÉM.
Afinal, por que tanto menino entra para o tráfico? E como alguns conseguem sair? Essas são algumas da questões enfrentadas no estudo Meninos do Rio: jovens, violência armada e polícia nas favelas cariocas”  do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania. Para respondê-las, a pesquisadora Silvia Ramos e equipe colheram  depoimentos de estudantes, traficantes, ex-traficantes, milicianos, mães, líderes comunitários, assistentes sociais. O resultado joga luz sobre um fenômeno bastante complexo – o ingresso na vida do crime -, que à luz das análises socio econômicas costuma ser simplificado e resumido à questão financeira .A questão financeira existe, evidente. Mas o estudo indica que isso nem sempre é determinante. Para começar, diversas pesquisas – esta, inclusive – apontam certa “crise do tráfico”. A ponto de algumas “bocas” fecharem, por falta de clientela. Razões para tanto podem ser procuradas na expansão do consumo do ecstasy, traficado no asfalto, e na própria violência de criminosos e policiais, que teriam afastado o consumidor. Leia alguns trechos de depoimentos a propósito da baixa nos negócios da droga:

“Tem favela tão pobre que nem a milícia quer!”
“Tá tão ruim que os fogueteiros vivem pedindo comida. Vão lá em casa, mexem nas panelas: ‘pô, tia, não tem um rango, não? Tô cheio de fome’”




De um ex-traficante: “Ah, sei lá porque entrei. Poder, eu acho. Ninguém ia tirar contigo nem era admiração pelos caras, era pelas armas”

De um traficante: “Eu acredito que eu entrei por safadeza. Nem sei explicar… minha mãe, pô, criou sete filhos sozinha mas nunca deixou faltar nada em casa… Amizade, todas eram envolvidas também”

De uma mãe, cujo filho foi morto em operação policial: “É a idade, é empolgação, é adrenalina, é um querer de um poder”

De uma assistente social: “Eu sei de meninos que praticamente quase nem ganham, entendeu? Mas está ali, o negócio deles é estar ali na esquina, estar ali com o fuzil”


De outra assistente social: “É como o cara que entra no mar prá pegar aquela onda que vem grandona, ele quer estar lá naquela onda. Uma porção de gente está aqui fora dizendo ‘Deus me livre, entrar naquele mar’. Mas ele tem aquela coragem, aquele desejo e vai. 
Eu acho que é a mesma coisa ir pro tráfico”.

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