Presos na Fiocruz podem ser transferidos para fora do Rio

Os traficantes presos na Fundação Oswaldo Cruz, na madrugada de quarta-feira, podem ser transferidos para presídio federal, fora do Rio de Janeiro, já nesta quinta. Ainda não há informações oficiais sobre horário de saída dos cinco presos e nem mesmo sobre o destino final. Há movimentação de policiais militares em frente ao Batalhão de Choque da Polícia militar, onde os prisioneiros poderiam ter passado a noite. O reforço da segurança é visível no local.O grupo foi preso nas imediações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, Zona Norte. Segundo a Polícia Civil, todos integravam a cúpula da facção Comando Vermelho e eram foragidos do Morro da Providência, que onde há UPP; do Complexo do Alemão, ocupado pela Força de Pacificação do Exército; e do Morro da Mangueira, ocupado pelo Bope

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O grupo estava escondido na vizinha Favela do Mandela. À noite, comandavam a venda de drogas. De dia, buscavam abrigo dentro da Fiocruz, com a ajuda de um funcionário, que também foi preso e vai responder por associação ao tráfico. Com eles foram apreendidos armas, munições, cordões de ouro e entorpecentes.

Na operação ‘De Volta às Grades’, foram presos Jorge Alexandre Cândido Maria, o Sombra (braço-direito do megatraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar); Magno Fernando Soeiro Tatagiba de Sousa, o Magno da Mangueira; Rodrigo Barbosa Marinho, o Rolinha ou Titio; Renato Souza Lopes, o Ratinho; e Marcelo da Silva Soares, o Macarrão.

Funcionário do setor de hidráulica da Fiocruz, Marcelo Cardoso, também conhecido como Chokito, foi capturado sob acusação de abrigar o grupo. Eles estavam num veículo com adesivo da fundação.