Uma função essencial no Jornalismo Policial em várias redações de jornalismo diário é a do apurador ou escuta. Trata-se de um repórter que fica, dentro da redação, numa sala específica (sala de apuração) com aparelhos de escuta radiofônica sintonizados nas freqüências utilizadas pelas polícias, pelos bombeiros e pela Defesa Civil. Quando ouvem um fato que pode servir para uma notícia, os apuradores confirmam a informação por telefone com as autoridades responsáveis (ou colegas em outros veículos) e comunicam a seus chefes que, se necessário, deslocam um repórter para o local.
Em dias e horários calmos, os apuradores telefonam para todas as delegacias e batalhões de polícia para perguntar se há novidades, em busca de notícias, numa técnica conhecida como ronda.
Há também os repórteres setoristas que fazem plantão em delegacias de polícia (ou comissariados) ou no Instituto Médico Legal local. Esta função, no entanto, diminuiu nos últimos anos com a redução das equipes nas redações e as novas tecnologias de comunicação que permitiram a apuração a distância e em tempo real.
No Brasil, alguns dos maiores expoentes profissionais em jornalismo policial são: Gil Gomes, Wagner Montes, Percival De Souza, Albeniza Garcia, Fábio Gusmão, Marcos Nunes, Sérgio Meirelles, Antônio Werneck, Caco Barcellos,Marcelo Rezende, Luis Eduardo, Tony Castro, José Amaral Argolo, Pinheiro Alves,Prentice Morais, Geraldo Luis, Marco Antonio Zanfra, Ney Gonçalves Dias, Reinaldo Gottino, Eduardo Faustini E Domingos Meireles.
Entre os já falecidos, houve Danton Jobim, Tim Lopes e Luiz Carlos Alborghetti. Esse último marcou toda uma geração de fãs com programas como cadeia na CNT.
Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Linha Direta (da TV Globo), o Brasil Urgente, o SBT Realidade, o Repórter Cidadão e o Barra Pesada.TV Odia
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